As sapatilhas finalmente serviram

Me desculpem mil vezes por não ter postado o que eu tinha dito que eu iria postar essa semana, mas realmente pouco tempo me restou essa semana e esse tempo eu optei por passar descansando. Na Próxima semana acho que tudo vai ser mais calmo, mas não posso garantir nada para vocês, estou fazendo o máximo possível para não deixar vocês na mão, mas nem sempre consigo deixar tudo em ordem.

a indicação do livro vai ter que ficar para amanhã e os outros posts que estão transbordando na minha cabeça também, tentei terminar o post da indicação hoje, mas a câmera estava sem bateria e até ela carregar toda a iluminação natural já tinha se esgotado e eu não gosto de fotografar sem o sol, a não ser que seja uma coisa mais monótona e que eu queira passar algum sentimento em especial, mas resumindo acabei por não fazer as fotos para ilustrar o post.

Vocês já devem estar cansadas de ler os posts onde eu explico a minha ausência e de sempre esperarem eu cumprir a minha promessa de sempre manter o blog atualizado, e eu também já estou cansada de prometer coisas que eu sei que não vou cumprir, então vou dizer mais vez que sempre vou fazer o possível para estar presente aqui no blog, mesmo as vezes sem postar não se enganem eu estou sempre fazendo coisas em prol do blog.

Hoje eu resolvi provar as minhas antigas roupas de balé, e claro o resultado foi decepcionante, nada me serve mais, a saia fica curta demais, o colã fica esticado e a sapatilha meia ponta não entra mais no pé, a única peça que me serviu foi a sapatilha de ponta, a que eu mais almejava poder usar, comprovando mais uma vez que eu preciso comprar uma nova roupa de balé? Não, mostrando para mim mesma que o fácil se foi e o que ficou agora foram os desafios ainda não vencidos, que o tempo de facilidade com a sapatilha meia ponta molinha e sem compromisso passou e que agora me resta o desafio de encarar a sapatilha de ponta aquela que à três anos atrás fica grande, que eu não consegui suportar por ainda ser iniciante na arte do balé, como eram as responsabilidades quando eu ainda era criança e a minha única preocupação era o brinquedo que iria levar para brincar na escola, e o horário do meu desenho animado preferido, que o que eu mais queria fazer se tornou o meu maior desafio.
Que só depois mais madura pude ver que o que eu mais queria era o mais difícil, que aquilo que eu insistia fazer naquela época era muito, eu era inocente demais para perceber que o que eu mais queria vinha com muita responsabilidade embutida que aquilo ficava grande demais em mim como a sapatilha de ponta que era grande demais para eu usar, mas agora que sou mais madura aquelas responsabilidades finalmente me servem e estão à minha frente esperando para serem desfrutadas como as sapatilhas de pontas que estão sendo esperadas para serem usadas.